Com as
mãos semicerradas, em movimentos de vai-e-vem que lembram alguém
tirando leite de uma vaca, os reeducandos Josés: Genoíno e Dirceu,
se mostraram diante da imprensa prostrada na calçada de uma
delegacia da Polícia Federal. O gesto exibido pelos condenados, um
deles empacotado numa camisa rosa choque, significava, segundo a
sexopata Marta Suplício, que haviam treinado para proporcionar algum
carinho aos seus companheiros de cela. Indagado por que faziam
aqueles gestos com os braços esticados, assessores dos referidos
presidiários informaram que, como nas celas os presos ficam em
beliches, sendo a cama de baixo destinada ao preso mais recente,
Genoíno, assim como Dirceu, precisariam estar com os braços
esticados para alcançarem a parte de cima do beliche, onde
repousaria o preso mais antigo.
O
presidente Lula desmentiu a versão da tarada e assegurou que ao
levantar o braço, Genoíno teria dito que poderiam acusá-lo de
tudo, menos de ter sovaqueira. Lula ainda declarou sua intenção de
mudar o nome do Presídio da Papuda para, Presídio do Papudinho,
demonstrando autoestima.
Ao saber
que os presos foram transferidos para Brasília num jatinho da
Polícia Federal, o Ministro Joaquim Barbosa determinou a apuração
da exploração de prestígio dos réus e o uso irregular de bens
públicos e particulares. “Essa carniça não tem jeito”,
declarou Barbosa, enquanto assinava o mandado de prisão de Dias
Toffoli. “O Lula já está com a língua presa, agora só falta
prender o resto do corpo”, profetizou.
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