Blacknann foi condenado por declaração fiscal falsa. Além de ter que passar cinco horas preso, o réu foi condenado a dois anos de prisão em regime de liberdade condicional e a 50 horas de prestação de serviços comunitários. O réu havia se declarado culpado em novembro de 2008.
De acordo com o blog que cobre os bastidores do lobby na capital americana The BLT, Blackann demonstrava estar emocionado e constrangido durante a audiência diante do juiz, ocorrida na quarta-feira (19/10). “Vossa excelência, estou envergonhado pelo meu comportamento”, disse Blackann ao juiz federal Richard Roberts. O réu ainda teria descrito a si mesmo como “míope e estúpido”, segundo a reportagem do The BLT que acompanhou a audiência.
No período em que serviu ao senador, Trevor Blackann teve despesas como viagens e hospedagens em bons hotéis pagas por lobistas além do que recebeu na forma de dinheiro e presentes.
A razão da pena-relâmpago foi que Blacknann colaborou com a promotoria em outros casos de corrupção de maior escala. Em frente ao juiz, o promotor Edward Sullivan, que atua na divisão de Integridade Pública do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, descreveu a colaboração do réu, em outros processos, como “prodigiosa e indispensável”.
“É razoável dizer que o governo não poderia ter avançado sem a cooperação do Sr. Blacknann. Ele nos ajudou a resolver um terrível quebra-cabeças”, declarou o promotor ao Edward Sullivan, diante do juiz na quarta-feira, se referindo a casos envolvendo outros lobistas e políticos.
A defesa do réu ficou a cargo de sócios especializados em ações judiciais de crimes de colarinho branco da banca K&L Gates.
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