sexta-feira, 8 de abril de 2011

A chacina na escola em Realengo

Ao estilo dos insanos americanos, o ex-estudante da Escola Municipal Tasso de Silveira, no Rio, Wellington Menezes, invadiu o estabelecimento a saiu disparando com duas armas de fogo, à revelia, matando pelo menos 12 jovens e ferindo outros 13, tendo, depois de alvejado pela polícia, se suicidado
Foto: Antonio Lacerda/EFE/El Pais
A Escola Municipal Tasso de Silveira, na zona oeste do Rio, onde aconteceu o massacre. O crime teve repercussão mundial
Fontes: Reuters, BBC Brasil, Le Monde, El Pais, City TV, Extra, Casos de Polícia, O Dia, Blog do Noblat

A Escola Municipal Tasso de Silveira, na zona oeste do Rio, onde aconteceu o massacre Por volta das 08h30min da manhã de hoje, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou 12 jovens e feriu outras 13 e se matou, no colégio onde havia estudado quando garoto, a Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. Com a desculpa que ia fazer uma palestra, entrou na escola, armado com dois revolveres, muita munição, mais um equipamento que facilitava o remuniciamento rápido das armas e começou a atirar provocando um massacre, comum nos Estados Unidos, até então inédito na crônica da violência urbana brasileira.

Foto: Paulo Alvadia/Agência O Dia
O sargento Márcio, ao centro, alvejou o assassino, que em seguida suicidou-se
O Sargento da PM, Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, primeiro a entrar na escola durante o ataque, disse que participava de uma operação perto da escola quando um garoto ferido pediu socorro.

Ao entrar na escola, o sargento disse ter visto Menezes saindo de uma sala em direção ao terceiro andar da escola.
Foto: Jadson Marques/EFE/El Pais
O corpo sem vida de Wellington Menezes, autor da chacina
O policial afirmou ter então conseguiu alvejar o criminoso com um tiro na perna. Ferido ele suicidou-se disparando na própria cabeça.

Uma funcionária da escola disse à rádio BandNews que Wellington Menezes disparou cerca de cinqüenta tiros contra os alunos. Funcionários e alunos conseguiram sair pela garagem da escola e buscaram refúgio na casa de vizinhos.

Nas primeiras investigações a polícia concluiu que o atirador entrou na escola com duas armas e mais de 70 projéteis. Um revólver calibre 38 está com a numeração raspada, o que impede a polícia de rastrear sua origem. O outro revólver, um calibre 32, pertence a um homem já falecido.

Wellington Menezes de Oliveira tinha ainda em sua mochila pelo menos 12 speed loaders, um acessório usado para carregar as seis balas de um revólver com rapidez. A peça, segundo especialistas em armas, pode ser comprada por qualquer pessoa em lojas que vendem equipamentos de caça e pesca por até R$ 30, cada.

De acordo com policiais, Wellington teria feito os cerca de 50 disparos apenas com o revólver calibre 38 e, por isso, teria usado pelo menos nove speed loaders. A polícia encontrou com Wellington ainda 22 balas intactas.

Apesar de não ter formação militar ou policial, Wellington mostrou habilidade incomum para manusear o revólver. A polícia vai investigar se ele recebeu algum tipo de treinamento ou foi ajudado no planejamento do crime.

O diretor da escola municipal disse à rádio CBN que Wellington Menezes havia visitado a escola há pouco tempo e conversado com professores.

A Polícia encontrou entre os pertences de Wellington uma carta suicida, repleta de insanidades, com teor "fundamentalista" e "várias frases desconexas" sobre islamismo e terrorismo.

TRECHO DA CARTA - "Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante da minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida", diz parte do documento digitado em computador e assinado de próprio punho pelo atirador.

A carta deixava claro que ele sabia que ia morrer, já que especifica como gostaria de ser enterrado – “ao lado da sepultura onde minha mãe dorme”; diz precisar da visita de um seguidor de Deus – para pedir “o perdão de Deus pelo que fiz” – e deixa instruções para que sua casa no bairro de Sepetiba seja doada para “instituições pobres” “que cuidam de animais abandonados”.

Filho adotivo, ele saiu da casa onde morava com a irmã há oito meses e se mudou para Sepetiba. Em entrevista à rádio BandNews, a irmã Rosilane, de 49 anos, disse que Wellington (foto) era uma pessoa reservada e que não tinha amigos.

- Na época da eleição, ele veio aqui. Chamei para almoçar, ele não queria. Falava muita besteira. Ele só ficava na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado. Só falava de negócio de muçulmano... Essas coisas assim.

Quando viu o irmão adotivo pela última vez (os pais já são falecidos), no fim do ano passado, Rosilane disse que ele estava com a barba grande. Segundo ela, o irmão estudava práticas terroristas pela internet.
Foto: Getty Images
Uma mulher mostra uma foto de sua sobrinha Patrícia (15), uma das vítimas do tiroteio na escola em Realengo
Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio informou, na noite desta quinta-feira (7), que o número de crianças mortas no ataque à escola subiu para 12. Constata-se que das 24 pessoas baleadas, pelo criminoso, 20 eram do sexo feminino. entre os mortos há também uma prevalência de meninas, 10 entre os 12 vitimados fatalmente.

Foto: Fabio Gonçalves/Agência O Dia
Alguns dos feridos recolhidos aos hospitais estão em estado grave.

2 comentários:

  1. Pocha quando vi essa repotargem fiquei muito assustada pois tenho um filho de 2 anos! imagino a dores q essas mães e pais estão sentidos no momentos por isso peço a Deus todas a noites para apanra essas mães e pai!
    E q essas crianças descanse em paz!
    pois sei como é a dor de perde alguem q agente muito ama!
    perdi meu pai eu tinha 13 anos!

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  2. ESSE CARA TEM PACTO COM O DEMÔNIO, COMO PODE COLOCAR O NOME DE DEUS NESSA MALDITA AÇÃO.

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