Rafael Secunho 
Em entrevista,  na manhã desta segunda-feira (14), o novo ministro do Supremo Tribunal  Federal (STF), Luiz Fux, comentou a sua indicação pela presidente da  República, Dilma Rousseff, e a valorização de seu nome por ser um  magistrado de carreira. As últimas escolhas de ministros têm sido muito  felizes. Acho que o fato de ser um magistrado há 30 anos me traz um bom  preparo para assumir essa função, por conhecer o andamento das  discussões do Supremo, afirmou. 
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A confirmação do nome de Fux para o Supremo é uma vitória para a AMB  que defendeu a escolha de um juiz de carreira para a Corte mais alta do  país. O presidente da entidade, Nelson Calandra , inclusive encaminhou  no início do ano à Dilma, ao vice-presidente, Michel Temer, aos  ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, e da Justiça, José Eduardo  Cardozo, ofício em que expôs o desejo da Associação. 
No  documento, Calandra explicou que o país dispõe de uma Magistratura  sólida. Os juízes passaram por concursos públicos marcados pelo rigor e  antes de serem vitaliciados no cargo, foram acompanhados de perto tanto  pelo Judiciário, por meio das corregedorias, quanto pela sociedade e  pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirma em trecho do documento. 
O  presidente da entidade lembrou ainda que a nomeação de um nome das  fileiras do Judiciário que tenha começado no primeiro degrau da carreira  é importante também por conta da vasta experiência. 
Na conversa  com os jornalistas, realizada em sua residência, o novo ministro disse  ainda que foi escolhido pela presidente pela meritocracia, por seu  currículo. "O meu nome foi lembrado, mas eu também me fiz lembrar",  declarou. 
Ficha Limpa 
Fux, que tomará posse no dia 3 de março, também tratou de temas como a Lei da Ficha Limpa,  que foi concebida pela AMB, e da qual será o voto decisivo no  julgamento. A norma impede a candidatura de políticos condenados pelo  colegiado ou que tenham renunciado ao mandato, pode retroagir e com isso  ter efeito na eleição de 2010. 
Sem apresentar seu voto, o  ministro disse que pessoalmente acha que a ideia da lei é muito boa, mas  que será preciso analisar profundamente os casos que estão na fila de  julgamentos do STF. 
 "Eu não conheço esse mundo ainda. Eu conheço  tanto quanto conhecem os leitores laicos que não têm entendimento  jurídico nenhum. Já quanto à lei em geral, é uma norma que conspira em  favor da moralidade administrativa, como está na Constituição Federal. Agora, o caso concreto eu não 
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