Ir de Roma para Milão de carro (ou vice-versa) pode ser rápido e prático. São exatos 587 quilômetros de distância, que podem ser percorridos, com pressa, em menos de seis horas. Uma auto-pista segue que nem um tapete de ponta a ponta. Mas qual é a graça de pegar a A-1 e só parar no destino final? Nenhuma. O melhor da Itália está justamente neste trechinho. Ou melhor, neste trechão que liga as duas maiores cidades do país, estendendo-se de um oceano ao outro, com direito a muitas escapadas.
O roteiro perfeito, na minha opinião, dura pelo menos 10 dias e tem algumas cidades-chave e muitas outras de brinde pelo caminho. Se fosse para traçar um plano (o que eu nem gosto muito…), eu diria que a base seria Roma – Florença – Bolonha – Veneza – Milão. Mas nunca em linha reta. E eu perderia a maior parte do tempo na Toscana, a minha região favorita na Itália.
Para começar, eu alugaria um carro para retirar no aeroporto, depois de já ter conhecido a cidade da chegada. Em Roma, no Fiumicino (e iria até lá de trem, desde a estação Termini, por € 9,50). Em Milão, no Malpensa (onde eu chegaria de ônibus, desde a estação central, por € 6). Isso porque, como eu já disse no post anterior, é extremamente complicado dirigir nas grandes cidades italianas. E os aeroportos já te jogam direto na estrada, sem complicações. Ah, uma dica: Auto Europe é meu pastor e nada me faltará. Desde que eu descobri este site de reservas de carro eu nunca mais me atrevi a alugar carro de outra forma. Eles conseguem tarifas absurdas – até € 12 por dia! – nas locadoras tradicionais, que te cobrariam facilmente 5 ou até 10 vezes mais numa reserva direta. Não me pergunte como. Mas é fato e eu sou a prova viva de que a coisa funciona bem (escolha um carro com reembolso de franquia, assim não precisa se preocupar com o seguro total, que acaba encarecendo demais a reserva).
Depois é só cair na estrada!
As cidades e cidadezinhas mais encantadoras que eu já encontrei por este caminho (além das principais, acima) foram:
TOSCANA
- Montepulciano, com o seu centro histórico todo de pedra e becos tortuosos, e o lindo Tempio di San Biaggio, melhor ainda visto da estrada que segue para Pienza
- Pienza, que segue como uma miragem do meio da estrada, com o seu casario em pedra escura e um ar soturno
- Monticiello, onde se pode contar os habitantes com os dedos de uma mão, e onde a estradinha de acesso revela uma das mais lindas e típicas paisagens toscanas, com milhares de ciprestes enfileirados, girassóis e campos de feno
- Montalcino, a terra de um dos melhores vinhos da Itália (o Brunello de Montalcino), erguida no alto da colina forrada de vinhedos, com menos de 5 mil habitantes e deliciosas enotecas para degustar a bebida "da casa" na praça principal
- Cortona, a cidade de "Sob o Sol da Toscana", eleita pela escritora americana Frances Mayes
- Siena – tive a sorte de estar lá durante o Palio, uma das corridas de cavalo mais antigas do mundo, realizada da mesma forma desde o século 13 na espetacular Piazza dei Campi, que só deixou toda a cidade mais mágica
- Castiglione della Pescaia, onde a Toscana encontra o mar, linda e bucólica como o interior, mas com aquela marzão azul ali na frente
EMÍLIA-ROMANHA
- Bolonha, para se perder por suas calçadas elegantes e cobertas
- Modena, para provar o verdadeiro aceto balsamico e assistir o vai-e-vem de pessoas elegantes de bicicleta pelo centro, além de visitar feiras coloridas e dar uma escapada a Maranello, a menos de 20 quilômetros, para conhecer o Museu da Ferrari (com direito ao barulho dos motores ao vivo, vindo da pista de treino da escuderia, logo ao lado)
- Parma, para provar o verdadeiro presunto e o queijo parmigiano reggiano, além de caminhar pelo centro histórico e fazer um piquenique no parque, à beira do lago.
Quem tiver ainda mais tempo pode explorar as cidadezinhas nos arredores de Veneza, como Verona, Padova e Treviso; ou o litoral da Ligúria, já quase em Milão, especialmente se estiver calor. Ali, além de Cinque Terre, vale a pena conhecer Portovenere, Santa Maria Lighure e Portofino (ainda que por curiosidade…).
Eu ainda anotaria três estradas na agenda, que entregam de bandeja o melhor da Toscana:
- a S-222, ou Chiantigiana, que liga Siena a Florença cortando os vinhedos de Chianti e passando por vilas e castelos lindos
- a 71, entre Cortona e Arezzo, que tem os mais lindos campos de girassóis que eu já vi, nos meses do verão (a partir de junho)
- a estrada panorâmica (foto) que corre junto à principal que liga Montepulciano a Pienza, e de lá a estradinha que leva a Montalcino (é só seguir as placas)
Uma observação: se Veneza estiver nos planos, o melhor é repensar o aluguel do carro. Para quem começa a viagem em Milão, o melhor pode ser ir até lá de avião (veja as tarifas mais baixas no Atrapalo) ou de trem. E só lá alugar o carro (não vale a pena ter um carro fechado num estacionamento pagando diárias absurdas e com utilidade zero). Para quem sai de Roma, o melhor é entregar o carro lá. E seguir até Milão de avião ou trem.
O roteiro perfeito, na minha opinião, dura pelo menos 10 dias e tem algumas cidades-chave e muitas outras de brinde pelo caminho. Se fosse para traçar um plano (o que eu nem gosto muito…), eu diria que a base seria Roma – Florença – Bolonha – Veneza – Milão. Mas nunca em linha reta. E eu perderia a maior parte do tempo na Toscana, a minha região favorita na Itália.
Para começar, eu alugaria um carro para retirar no aeroporto, depois de já ter conhecido a cidade da chegada. Em Roma, no Fiumicino (e iria até lá de trem, desde a estação Termini, por € 9,50). Em Milão, no Malpensa (onde eu chegaria de ônibus, desde a estação central, por € 6). Isso porque, como eu já disse no post anterior, é extremamente complicado dirigir nas grandes cidades italianas. E os aeroportos já te jogam direto na estrada, sem complicações. Ah, uma dica: Auto Europe é meu pastor e nada me faltará. Desde que eu descobri este site de reservas de carro eu nunca mais me atrevi a alugar carro de outra forma. Eles conseguem tarifas absurdas – até € 12 por dia! – nas locadoras tradicionais, que te cobrariam facilmente 5 ou até 10 vezes mais numa reserva direta. Não me pergunte como. Mas é fato e eu sou a prova viva de que a coisa funciona bem (escolha um carro com reembolso de franquia, assim não precisa se preocupar com o seguro total, que acaba encarecendo demais a reserva).
Depois é só cair na estrada!
As cidades e cidadezinhas mais encantadoras que eu já encontrei por este caminho (além das principais, acima) foram:
TOSCANA
- Montepulciano, com o seu centro histórico todo de pedra e becos tortuosos, e o lindo Tempio di San Biaggio, melhor ainda visto da estrada que segue para Pienza
- Pienza, que segue como uma miragem do meio da estrada, com o seu casario em pedra escura e um ar soturno
- Monticiello, onde se pode contar os habitantes com os dedos de uma mão, e onde a estradinha de acesso revela uma das mais lindas e típicas paisagens toscanas, com milhares de ciprestes enfileirados, girassóis e campos de feno
- Montalcino, a terra de um dos melhores vinhos da Itália (o Brunello de Montalcino), erguida no alto da colina forrada de vinhedos, com menos de 5 mil habitantes e deliciosas enotecas para degustar a bebida "da casa" na praça principal
- Cortona, a cidade de "Sob o Sol da Toscana", eleita pela escritora americana Frances Mayes
- Siena – tive a sorte de estar lá durante o Palio, uma das corridas de cavalo mais antigas do mundo, realizada da mesma forma desde o século 13 na espetacular Piazza dei Campi, que só deixou toda a cidade mais mágica
- Castiglione della Pescaia, onde a Toscana encontra o mar, linda e bucólica como o interior, mas com aquela marzão azul ali na frente
EMÍLIA-ROMANHA
- Bolonha, para se perder por suas calçadas elegantes e cobertas
- Modena, para provar o verdadeiro aceto balsamico e assistir o vai-e-vem de pessoas elegantes de bicicleta pelo centro, além de visitar feiras coloridas e dar uma escapada a Maranello, a menos de 20 quilômetros, para conhecer o Museu da Ferrari (com direito ao barulho dos motores ao vivo, vindo da pista de treino da escuderia, logo ao lado)
- Parma, para provar o verdadeiro presunto e o queijo parmigiano reggiano, além de caminhar pelo centro histórico e fazer um piquenique no parque, à beira do lago.
Quem tiver ainda mais tempo pode explorar as cidadezinhas nos arredores de Veneza, como Verona, Padova e Treviso; ou o litoral da Ligúria, já quase em Milão, especialmente se estiver calor. Ali, além de Cinque Terre, vale a pena conhecer Portovenere, Santa Maria Lighure e Portofino (ainda que por curiosidade…).
Eu ainda anotaria três estradas na agenda, que entregam de bandeja o melhor da Toscana:
- a S-222, ou Chiantigiana, que liga Siena a Florença cortando os vinhedos de Chianti e passando por vilas e castelos lindos
- a 71, entre Cortona e Arezzo, que tem os mais lindos campos de girassóis que eu já vi, nos meses do verão (a partir de junho)
- a estrada panorâmica (foto) que corre junto à principal que liga Montepulciano a Pienza, e de lá a estradinha que leva a Montalcino (é só seguir as placas)
Uma observação: se Veneza estiver nos planos, o melhor é repensar o aluguel do carro. Para quem começa a viagem em Milão, o melhor pode ser ir até lá de avião (veja as tarifas mais baixas no Atrapalo) ou de trem. E só lá alugar o carro (não vale a pena ter um carro fechado num estacionamento pagando diárias absurdas e com utilidade zero). Para quem sai de Roma, o melhor é entregar o carro lá. E seguir até Milão de avião ou trem.
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