O juiz do Trabalho Antônio Carlos Branquinho, do município de Tefé, no Amazonas (523 quilômetros a oeste de Manaus) teve a prisão preventiva decretada ontem (25) por exploração sexual infantil. As informações são da Polícia Federal, que acrescentou que a ordem de prisão foi expedida pelo Tribunal Federal da 1ª Região, em decorrência de uma investigação do Ministério Público Federal.
O magistrado, que é casado e tem uma filha, esta foragido. A Polícia Federal (PF) prossegue as buscas para encontrar o juiz.
Dois funcionários da Vara da Justiça do Trabalho de Tefé já foram presos ontem: a secretária, Azenir do Carmo Melo da Silva, e o auxiliar administrativo do órgão, João Batista Rodrigues Coelho. Ambos são acusados de levar adolescentes com idade entre 13 e 15 anos para as orgias patrocinadas pelo magistrado.
Sem seus principais funcionários, a Vara do Trabalho teve que fechar suas atividades, que estão suspensas até a próxima segunda-feira (29).
Segundo a PF, familiares das adolescentes denunciaram o crime dos servidores e do magistrado ao Ministério Público Federal, em fevereiro do ano passado. Só este ano o MPF conseguiu finalizar as investigações, concluindo que o trio praticava o crime em Tefé.
A pena para o crime de exploração sexual, conforme preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente, é de 10 a 15 anos de prisão.
Triste realidade essa, após o Superior Tribunal de Justiça entender que não é crime o sexo com menores mediante pagamento e agora um membro do Poder Judiciário cometer esse crime repugnante.
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