O governo do Rio de janeiro está utilizando blindados da marinha, solicitado ao governo federal, para ter acesso ao complexo da Penha, já que os terroristas do crime organizado tinham conseguido criar barricadas que impediam o acesso aos blindados do Bope, os conhecidos caveirões. Os números são de guerrilha urbana: a policia já eliminou 30 suspeitos no confronto e 55 veículos entre carros, ônibus e vans, foram incendiados pelos criminosos desde domingo. Mas as estatísticas da violência estão sempre sendo atualizadas, para números que cada vez mais aproxima a realidade carioca, como de uma cidade sob ataque guerrilheiro
Foto: EFE
Blindados da Marinha tendo como fundo a Igreja da Penha no Rio de Janeiro, uma imagem de uma cidade tentando reagir de um ataque terrorista.
Blindados da Marinha tendo como fundo a Igreja da Penha no Rio de Janeiro, uma imagem de uma cidade tentando reagir de um ataque terrorista.
Veículos blindados da Marinha e fuzileiros navais se uniram nesta quinta-feira à polícia do Rio nas operações contra o crime organizado, no quinto dia da onda de violência que já deixou ao menos 30 suspeitos mortos e deixa o rio em pânico.
O alvo da principal operação das forças de segurança é a favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte, um dos grandes redutos de criminosos da facção criminosa acusada de comandar os ataques a veículos e alvos polícias esta semana em vários pontos da cidade.
Ao menos 10 veículos militares blindados da Marinha com metralhadoras, que nunca foram usados nos combates em favelas da cidade, transportam soldados do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para o interior da favela.
Foto: Captura video/O Dia
Foto: Captura video/O Dia
Imagens aéreas de tevê mostraram dezenas de traficantes armados fugindo da Vila Cruzeiro à pé, de moto e de carro, por uma estrada de terra que leva a outra comunidade.
"O objetivo de hoje é assumir o território novamente que foi tomado pelo tráfico. Estamos tomando esse local e retirando da sociedade essa situação de refém do tráfico", afirmou o coronel Álvaro Rodrigues, chefe do Estado-Maior da PM e comandante da operação. Segundo o coronel, a operação não tem prazo para acabar.
Na quarta-feira, o blindado do Bope, conhecido como "caveirão", teve dificuldades para entrar na favela devido a barricadas construídas pelos criminosos. Nesta quinta, outras barreiras foram erguidas nos caminhos para chegar à favela, e um carro foi incendiado no principal acesso da Avenida Brasil para o Complexo da Penha, impedindo momentaneamente a passagem de carros. As tropas, no entanto, já tinham passado.
"Nós não temos prazo para encerrar as operações. Vamos continuar com o apoio logístico e de veículos blindados para o transporte de tropas da polícia pelo tempo que for necessário", disse à Reuters o coronel Carlos Chagas, comandante do batalhão logístico da Marinha.
Segundo o coronel, os fuzileiros navais participam da ofensiva apenas na operação dos veículos blindados, que foram ocupados por homens do Bope. As metralhadoras de alto calibre que estão no topo dos veículos não serão usadas, segundo a Marinha.
Na verdade o objetivo é conduzir até as áreas mais críticas do morro, os integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sem serem alvos fácies do bandidos entrincheirados em pontos estratégicos.
Na quarta-feira, o blindado do Bope, conhecido como "caveirão", teve dificuldades para entrar na favela devido a barricadas construídas pelos criminosos. Nesta quinta, outras barreiras foram erguidas nos caminhos para chegar à favela, e um carro foi incendiado no principal acesso da Avenida Brasil para o Complexo da Penha, impedindo momentaneamente a passagem de carros. As tropas, no entanto, já tinham passado.
"Nós não temos prazo para encerrar as operações. Vamos continuar com o apoio logístico e de veículos blindados para o transporte de tropas da polícia pelo tempo que for necessário", disse à Reuters o coronel Carlos Chagas, comandante do batalhão logístico da Marinha.
Segundo o coronel, os fuzileiros navais participam da ofensiva apenas na operação dos veículos blindados, que foram ocupados por homens do Bope. As metralhadoras de alto calibre que estão no topo dos veículos não serão usadas, segundo a Marinha.
Na verdade o objetivo é conduzir até as áreas mais críticas do morro, os integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sem serem alvos fácies do bandidos entrincheirados em pontos estratégicos.
Foto: Extra Online
Ônibus incendiado pelos bandidos em Rio Comprido, cena que se repete o tempo todo por todo o Rio de Janeiro
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Ao menos 55 veículos, entre carros, ônibus e vans, foram incendiados pelos criminosos desde domingo, quando foi deflagrada a onda de ataques a veículos e alvos policiais na cidade e região metropolitana.
De acordo com a PM, morreram 30 pessoas em confrontos com policiais em três dias de operações em favelas, com mais de mil homens envolvidos, em reação aos ataques. Nesta quinta, a polícia permanece com ações em diversas comunidades controladas pelo crime organizado, além da Vila Cruzeiro. Morreram mais sete suspeitos na favela do Jacarezinho, na zona norte.
Durante uma incursão do Bope na Vila Cruzeiro na quarta, uma adolescente de 14 anos foi atingida por uma bala perdida dentro de casa e morreu no hospital. Outros moradores também foram feridos por balas e levados para o principal hospital da região, segundo a Secretaria de Saúde do Estado.
Autoridades da área de segurança consideram que essas ações violentas são uma resposta à nova estratégia implementada na capital com as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), que provocaram a saída de chefes do tráfico de favelas onde esse tipo de policiamento foi instaurado. Acuado e forçado a deixar algumas áreas da cidade, o crime organizado estaria reagindo.
De acordo com a PM, morreram 30 pessoas em confrontos com policiais em três dias de operações em favelas, com mais de mil homens envolvidos, em reação aos ataques. Nesta quinta, a polícia permanece com ações em diversas comunidades controladas pelo crime organizado, além da Vila Cruzeiro. Morreram mais sete suspeitos na favela do Jacarezinho, na zona norte.
Durante uma incursão do Bope na Vila Cruzeiro na quarta, uma adolescente de 14 anos foi atingida por uma bala perdida dentro de casa e morreu no hospital. Outros moradores também foram feridos por balas e levados para o principal hospital da região, segundo a Secretaria de Saúde do Estado.
Autoridades da área de segurança consideram que essas ações violentas são uma resposta à nova estratégia implementada na capital com as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), que provocaram a saída de chefes do tráfico de favelas onde esse tipo de policiamento foi instaurado. Acuado e forçado a deixar algumas áreas da cidade, o crime organizado estaria reagindo.
Foto: Reuters
A implantação das UPPs em 15 das centenas de favelas espalhadas pela cidade é considerada o maior avanço na área de segurança pública da capital fluminense nos últimos anos, e a medida foi inclusive citada pelo Comitê Olímpico Internacional como um exemplo de que a cidade será segura para a Olimpíada de 2016. O Rio também será palco central da Copa do Mundo de 2014. Isso se os narcoterroristas permitirem.
Foto: Eduardo Naddar/Agência O Dia
Acuados debaixo do fogo cruzado, o carioca clama por paz
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ResponderExcluirUm grande abraço e sucesso