Borlaug morreu em sua casa, em Dallas, por complicações do câncer.
O cientista americano Norman Borlaug, pai da chamada “revolução verde” que ganhou o prêmio Nobel da Paz por seu trabalho no combate à fome mundial que salvou milhões de vidas, morreu na noite deste sábado (12), no Texas, informou um porta-voz da universidade do A&M. Ele tinha 95 anos.
Borlaug morreu pouco antes das 23 horas (1h do domingo em Brasília), na sua casa em Dallas por complicações do câncer, disse a porta-voz da instituição, Kathleen Phillips. Segunda a porta-voz, uma neta do cientista informou sobre sua morte. Ele era professor emérito da universidade College Station.
O comitê do Nobel concedeu o prêmio a Borlaug em 1970 por suas contribuições nas pesquisas sobre variações de planta de alta produtividade e outras inovações agrícolas para o desenvolvimento mundial. Muitos especialistas creditam a ele a revolução verde que preveniu a fome global na segunda metade do século XX e salvou cerca de 1 bilhão de vidas.
Graças à revolução verde, a produção mundial de alimentos mais que dobrou entre os anos 60 e 90. No Paquistão e na Índia, dois países que foram diretamente beneficiados pela descoberta de novas variedades agrícolas, as safras quadruplicaram no período.
Borlaug começou o trabalho que o levou ao Nobel no México no final da Segunda Guerra Mundial. Foi no país que ele desenvolveu algumas de suas inovadoras técnicas para produzir variedades de trigo resistente a pragas e que produziam muito mais grãos que a planta tradicional.
Junto a outros cientistas, ele levou as novas técnicas e outras similares voltadas para a produção de arroz e milho à Ásia, Oriente Médio, América do Sul e África.
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