sábado, 26 de setembro de 2009

Boa saúde depende da vida social

Fazer parte de um grupo não traz apenas vantagens como participar de festas, viagens e arrumar namorados. Há evidências crescentes de que ser sociável reduz o risco de condições como derrame, demência e até o comum resfriado.

Uma nova pesquisa das Universidades de Exeter e Queensland, na Austrália, mostra que pertencer a uma galera tem grande impacto na saúde. Os cientistas revisaram vários estudos anteriores, incluindo muitos realizados por eles mesmos, que comprovam a associação. As conclusões foram apresentadas hoje no Festival Britânico de Ciência.


- Ser parte de um grupo, desde times de futebol a círculos de leitura, nos dá um senso de identidade social. Isso é indispensável para entendermos quem somos e do que precisamos para ter uma vida satisfatória. Grupos são fundamentais para o funcionamento mental e a saúde - comentou o autor do estudo Alex Haslam, da Universidade de Exete.

Um estudo de 2008, publicado na Neuropsychological Rehabilitation , mostrou que houve um aumento de 12% na qualidade de vida das pessoas que sofreram derrames e se associaram a grupos depois. Outra pesquisa, publicada esse ano na revista Psychology and Aging , mostrou que após seis semanas participando de um grupo, 12% dos participantes melhoraram a memória.

- Ser sociável é bem mais barato que medicação e tem muito menos efeitos colaterais - elogiou Catherine Haslam, da mesma universidade.

Só cuidado para não confundir grupos com aglomerações, hein? No meio da epidemia de gripe suína, o melhor é ter grupinhos bem seletos...

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